Gestão de Resíduos e a importância de tratadores homologados para a minha empresa

10 de dezembro de 2020 0 Por Redação

Alcançar um gerenciamento eficiente com custos assertivos dentro de uma empresa é uma tarefa, ou para muitos, uma missão, que requer uma série de decisões estratégicas dos responsáveis pela qualidade do sistema produtivo e do controle das finanças de uma empresa.

Há uma série de fatores e variáveis que podem impactar os resultados e as metas internas, assim como o cumprimento adequado das diretrizes, normas e leis ambientais vigentes para cada tipo de operação.

E uma das etapas mais importantes do gerenciamento de resíduos, e que também costuma afetar as contas da empresa, é a qualificação dos fornecedores aptos a conduzir o tratamento desses resíduos de maneira adequada ao modelo de negócio, organizada e ambientalmente alinhada às exigências legais.

Por isso, é de suma importância verificar se os tratadores contratados para a destinação final dos resíduos sólidos gerados em uma empresa estão devidamente homologados para atender essa demanda técnica B2B (Business- to-business).

A homologação do tratador é um atestado válido de que os serviços prestados respondem aos padrões de qualidade e práticas ambientais necessárias para que a empresa contratante mantenha sua controladoria em ordem e sua documentação ambiental em dia para auditorias internas e externas.

Para além da homologação, o que minha empresa deve buscar em um tratador de resíduos?

Os tratadores de resíduos sólidos são os responsáveis por coletar, transportar e neutralizar a periculosidade ou o nível de impacto ambiental dos resíduos gerados na empresa.

Em alguns casos, esses mesmos tratadores podem também ser os responsáveis pelo processamento dos resíduos e sua reintegração ao ciclo produtivo da empresa contratante via matéria-prima reciclável.

Além disso, a organização, transparência e eficiência de um tratador contratado é fundamental para a emissão de documentos comprobatórios obrigatórios no processo de gerenciamento de resíduos, como o MTR (Manifesto de Transporte de Resíduos).

Ainda que o documento possa ser emitido online através de softwares integrados ao SINIR (Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos), o tratador precisa validar sua via do MTR para sua posterior utilização no Inventário Nacional de Resíduos Sólidos.

Quanto aos custos da parceria de tratadores devidamente homologados para a prestação de serviços na empresa, existem soluções para todos os orçamentos, a depender da categoria do resíduo a ser processado.

Um exemplo é a iniciativa desenvolvida pela VG Resíduos, especializada em softwares e soluções para a gestão de resíduos sólidos nas empresas. A startup desenvolveu uma plataforma batizada de Mercado de Resíduos: nela é possível não apenas pesquisar tratadores homologados para a categoria do resíduo gerado na empresa, mas também possibilita a compra de determinados materiais por tratadores, também homologados, que possuem interesse comercial nestes materiais.

Por isso, o gestor responsável por qualificar o serviço tem liberdade para decidir pela melhor oferta do mercado, mas sem jamais correr os riscos de não verificar a homologação de um tratador parceiro.

Para além da urgência na contratação, ou do orçamento disponível para essa etapa tão decisiva no cumprimento das leis ambientais e padrões de qualidade, é fundamental buscar uma empresa que realize não apenas a disposição final mais adequada aos resíduos da empresa, mas que também mantenha excelência no nível do serviço prestado. 

Isso inclui entregas que vão desde um fluxo de documentos tecnicamente apurados e organizado até alguma flexibilidade contratual para as demandas de operações sazonais mais ou menos intensas.

A busca por um tratador homologado e apto para a prestação do serviço pode até levar algum tempo, mas ainda assim, uma análise mais profunda de sua proposta evitará uma série de inconvenientes e falhas processuais que podem impactar severamente as atividades da empresa.